28 de outubro de 2015

É o bicho, é o bicho

Eu tenho um problema. Vá, mais um. É que, para além de ser completamente apanhada do clima, sou dura de ouvido. Mouca, mesmo. É a velhice, meus amigos, vocês lá chegarão. Mas dizia eu, que sou dura de ouvido e uma das muitas consequências que isso pode trazer à vida de uma pessoa é, nada mais nada menos do que, ouvir mal (muito mal) o que é dito nas músicas. Vejam o exemplo desta música, do grande Iran Costa. Ele diz:

É o bicho
É o bicho
Vou-te devorar
Crocodilo eu soooooou

Eu percebia:

É o bicho
É o bicho
Vou-te devorar
Corpo de loçãaaaaao

...

E quando descobri que era "crocodilo eu sou" que ele dizia, para aí 355 anos depois, percebi porque é que as pessoas me olhavam de lado sempre que eu cantava isto no Carnaval.













Corpo de loçãaaaaaaao!

27 de outubro de 2015

A (minha) vida tem destas coisas

Houve um convívio qualquer em Coimbra, por altura de uma Latada ou de uma Queima, e no qual eu decidi marcar presença. A noite não estava a ser grande coisa. Nem sequer bebi nada, o que torna toda a história ainda mais triste, porque só o álcool poderia desculpar o que sucedeu. Eu estava com os meus amigos, chateei-me por aquilo estar a ser uma seca, lembrei-me da minha rica cama e decidi zarpar para casa. A casa onde eu vivia na altura era de três pisos e eu tinha que passar mesmo nas casas dos outros para ir para o meu andar, o terceiro. Subi as escadas e até hoje ainda não encontrei explicação para o que aconteceu, talvez estivesse tão cansada que achei que não precisava de subir mais, mas fiquei no segundo piso. A porta dos vizinhos não estava trancada, porque se estivesse, eu ainda tinha travado a tempo de não ir parar a uma cozinha que não era a minha, plenamente confiante naquilo que estava a fazer. Só me apercebi quando vi uma cozinha mais ampla do que a minha e estranhei o espaço tão aberto. O que me valeu foi que era altura de festa e nem estava ninguém em casa, senão teria sido ainda mais triste.

22 de outubro de 2015

Assim acontece, às vezes

Panda chega à Faculdade mais cedo do que é preciso, para ver se ainda estuda alguma coisinha antes das aulas. Aquilo está cheio, pois que é a hora de almoço, e só se vê uma mesinha ao fundo. Panda chega e não há cadeiras, apenas um monte delas empilhado ao lado da mesa. Panda tira uma e senta-se. A cadeira está estragada e quase que se abre toda ali (as pernas escorregaram cada uma para seu lado). Panda não se esbardalha porque Jesus tem pena e não deixa. Panda recompõe-se, afasta a cadeira para o lado e vai buscar outra, tentando manter a pose. Panda senta-se. A segunda cadeira tem o mesmo problema. 

20 de outubro de 2015

Ocorreu-me esta analogia hoje pela manhãzinha

Um pum é nada mais nada menos do que um adolescente em fase de rebeldia. Sai sem ser autorizado, não cheira lá muito bem, às vezes bate com a porta e outras há em que sai de mansinho para ninguém dar conta.

12 de outubro de 2015

Panorama da minha Faculdade para o pessoal de Erasmus

A Professora a falar connosco:
- As bananas são muito importantes para a nossa saúde e trazem diversos benefícios, por serem uma boa fonte de potássio e de, por exemplo, fibras dietéticas, entre outros. Reduzem a pressão arterial, ajudam na digestão, tornam os ossos mais fortes, melhoram a nossa visão, reduzem o stress e por aí fora. 

A Professora a falar com a sueca:
- Bananas are good for you.

6 de outubro de 2015

Ironias da vida

Preciso de ir comprar um guarda-chuva, mas não posso porque está de chuva.

5 de outubro de 2015

Pergunta para queijo

Vou à marquise ver da minha roupinha no estendal e o que é que vejo?

A. Um cão.
B. Um gato.
C. Um piriquito.
D. Um homem na sua casa-de-banho, numa das janelas em frente, de janela aberta e de luz acesa, a fazer a depilação às pernas e às virilhas, com uma perna esticada e a outra apoiada na bordinha da banheira.

Ora adivinhem lá. Era mesmo para isto que eu estava destinada hoje?