Opá, há qualquer coisa, pelo menos para mim, de nada atraente em homens que abusam do uso de termos brejeiros. "Aquela gaja é mesmo boa" é o tipo de frase que me custa ouvir. Imagino sempre um barrigudo seboso no café, com uma caneca de litro à frente e um prato de tremoços (não que eu tenha algo contra tremoços, aquilo é um manjar), a cofiar a barba e a soltar um "eheheh". Primeiro, porque a rapariga está a ser tratada de um modo depreciativo que não me assiste e segundo, porque dá logo todo um aspecto de Zezé Camarinha que vai acabar por nunca se casar de tão triste que é e que vivia perfeitamente feliz em comunhão com os seus numa qualquer temporada de Secret Story. Nem que se vista de fatinho e que use Hugo Boss um homem destes vai muito longe, sim, porque também os há, desses engomadinhos que parece que brotam charme por tudo quanto é poro mas vai-se a ver e são uns autênticos bardajões em disfarce.
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