Eu, que tenho que me sentar à frente em altura de exames por causa do meu primeiro nome (que não existe para nada que não para me colocar sempre nos primeiros das turmas, não é fácil ser eu, digo-vos), fico ali colada à secretária dos vigilantes e sou vítima do barulho da converseta constante, enquanto estou a tentar concentrar-se em ler as perguntas que, por sinal, não ajudam nada, à custa do Português que eles usam e que não se percebe. A pergunta "descreva uma batata" acaba por se tornar num "identifique e explicite, sucintamente, as características corpóreas de Solanum tuberosum, planta perene da família das solanáceas".
10 comentários:
Ahahahahahahaahh já aprendi alguma coisa hoje! Calmaaaa! Inspira, expira e não pira! :D
Ahahahahahahah gostei dessa :P
É o meu mantra diário Pandinha! :D
Pois eu também começo por "A", sei o que esse sofrimento é :')
Pedem-te a lógica das batatas?
Que chatos da porra.
Olha, e batatada nos vigilantes, que desrespeito é esse?
(ou tapa as duas orelhas, acintosamente)
Lado B, gosto do teu mantra! :D
FME, é muito triste. É por estas e por outras que filha minha vai calhar a meio do alfabeto.
LP, era giro tapar as orelhas, cada uma com a mão cheia, e gritar "lalalalalala", com os olhos muito fechadinhos :P
Isso mesmo.
'Lalalalala, não te estou a ouvir...'
Não duvido que fosse um choque, lá isso...
Ouvi dizer Coimbra? Estilo pomposo nas perguntas? Soa-me tão familiar anos (muitos) depois de eu lá ter andado a tentar aprender a falar pomposo. E um puré vai sempre bem, não custa a engolir, ao contrário das peneiras desse pessoal que, pelos vistos, não mudou nada!
Não mudou, não. Deixá-los andar :P
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